Nesta quarta-feira com as eleições americanas, o Ibovespa fechou em leve queda, com uma desvalorização de 0,24% em meio as eleições nos EUA, encerrando a sessão em 130.340 pontos. O cenário instável no mercado financeiro brasileiro refletiu as incertezas globais, especialmente com o foco nas eleições presidenciais dos Estados Unidos, que culminaram na vitória de Donald Trump. As flutuações do Ibovespa ao longo do dia evidenciaram a cautela dos investidores, que avaliaram atentamente o impacto potencial desse evento político nos mercados globais e nas políticas econômicas dos EUA. Esse clima de apreensão foi moderado por desempenhos expressivos de algumas ações de peso no mercado brasileiro.
Apesar da leve queda do Ibovespa, várias das principais empresas do mercado brasileiro enfrentaram quedas mais expressivas. Dentre as ações com maior volume de negociação e relevância no índice, muitas apresentaram uma tendência negativa.
A Itaú Unibanco (ITUB4), um dos maiores bancos brasileiros, registrou uma leve desvalorização de 0,47%, fechando o dia cotado a R$ 36,17, com um volume expressivo de R$ 1,41 bilhão e mais de 38 milhões de negociações. Esse desempenho pode ser atribuído a fatores internos relacionados ao setor bancário, assim como ao clima de incerteza no mercado, que desencoraja investidores a aumentarem sua exposição a ativos financeiros tradicionais.
Outra gigante do mercado, a Vale (VALE3), fechou em queda de 1,13%, encerrando o dia cotada a R$ 61,42 com um volume de negociação de R$ 1,21 bilhão. O desempenho negativo da Vale reflete as variações nos preços das commodities e a expectativa de menor demanda por minério de ferro, especialmente com a possível influência das políticas econômicas que possam ser implementadas pelo novo governo dos EUA.
O setor bancário também sofreu com a baixa no preço das ações do Bradesco (BBDC4), que caiu 0,86%, com cada ação fechando a R$ 13,81. Com um volume de R$ 847,67 milhões, o Bradesco se manteve sob pressão em meio a uma performance menos robusta frente ao Itaú, seu principal concorrente.
O fundo BOVA11, que acompanha o índice Ibovespa, também teve uma leve desvalorização de 0,67%, fechando o dia a R$ 126,30 com um volume de R$ 771,48 milhões. Essa queda reflete o desempenho negativo do índice como um todo, uma vez que o BOVA11 é composto pelas ações que integram o Ibovespa.
Entre as empresas de consumo, a Ambev (ABEV3) apresentou uma queda de 1,42%, com cada ação fechando a R$ 12,50 e um volume de R$ 488,17 milhões. A Ambev continua a enfrentar desafios operacionais e pressões relacionadas aos custos, que impactam a rentabilidade da empresa em um ambiente de inflação elevada.
Por outro lado, algumas ações se destacaram positivamente. O maior destaque do dia foi a Gerdau (GGBR4), que disparou 9,61%, encerrando o dia cotada a R$ 19,96 com um volume de R$ 904,52 milhões. A Gerdau, uma das principais siderúrgicas do Brasil, se beneficiou de expectativas otimistas em relação à demanda de aço, além do fortalecimento do mercado externo com as eleições americanas, onde o setor de infraestrutura pode ser impulsionado.
Além da Gerdau, a Petrobras (PETR4) teve uma leve alta de 0,03%, encerrando o pregão a R$ 35,40 com um volume de R$ 1,01 bilhão. A Petrobras se mantém na mira dos investidores, impulsionada tanto pela recuperação do preço do petróleo quanto pelas expectativas de estabilidade no setor energético.
O fundo SMAL11, que acompanha empresas de menor capitalização, também registrou uma alta, subindo 0,59% e fechando o dia a R$ 99,00. Com um volume de R$ 466,26 milhões, o SMAL11 reflete o interesse dos investidores em empresas de menor porte, que oferecem maior potencial de crescimento em um cenário de maior apetite por risco.
Outras ações, como PetroRio (PRIO3), registraram alta de 1,39%, fechando o dia a R$ 40,89 com um volume de R$ 440,27 milhões. A PetroRio, uma das maiores empresas independentes de exploração de petróleo, foi beneficiada pela recente recuperação dos preços da commodity, além de expectativas de expansão de sua capacidade produtiva.
Veja abaixo lista com as 20 principais empresas de hoje
Ticker/Variação | Empresa | Tipo | SubSetor | Volume (R$) | Nº Negociações | Valor R$ |
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“O valor de Volume é um valor estimado da multiplicação de Negociações x Fechamento do dia” – “Esta lista não é uma recomendação de investimento”
Um dos eventos mais impactantes do dia foi a queda do dólar, que fechou com uma desvalorização significativa em relação ao real, encerrando a sessão cotado a R$ 5,68. A vitória de Donald Trump nas eleições americanas trouxe um alívio momentâneo no câmbio, com expectativas de maior estabilidade política e econômica, o que contribuiu para uma menor pressão sobre o dólar. Além disso, o mercado recebeu um susto com um bug no Google, que exibiu uma cotação incorreta da moeda americana, marcando o dólar a R$ 6,20 durante alguns minutos. O erro foi rapidamente corrigido pela empresa, mas causou um breve alvoroço entre os investidores.
Nos Estados Unidos, os principais índices de ações encerraram o dia em alta, com recordes registrados em Wall Street. O Dow Jones, o S&P 500 e o Nasdaq fecharam com ganhos significativos, impulsionados pela vitória de Trump. Dow Jones fecho o dia com uma alta acima de 3,5%, enquanto S&P 500 e Nasdaq fecharam acima de 2,5%. A perspectiva de continuidade nas políticas de redução de impostos e estímulo econômico, características do governo Trump, gerou otimismo entre os investidores americanos. Esse cenário positivo também influenciou os mercados globais, incluindo o Brasil, ao trazer uma maior confiança nas expectativas de crescimento econômico.
O mercado brasileiro teve um dia de leve queda no Ibovespa, refletindo a instabilidade e a cautela dos investidores com o cenário eleitoral dos EUA. Enquanto algumas ações de peso, como Itaú Unibanco (ITUB4) e Vale (VALE3), registraram quedas, a Gerdau (GGBR4) foi o grande destaque positivo, com uma valorização de 9,6%. O dólar também fechou em queda, encerrando a R$ 5,68 com a vitória de Trump, que trouxe um ambiente de maior confiança aos mercados. Nos Estados Unidos, a euforia tomou conta de Wall Street, com recordes históricos nos principais índices.
A semana segue com expectativas de novas oscilações, com investidores atentos tanto ao cenário político nos EUA quanto aos desdobramentos econômicos no Brasil.
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