O dólar comercial fechou esta sexta-feira cotado a R$ 6,09, registrando uma alta de +1,30%. Esse movimento reflete o fortalecimento da moeda americana diante de um cenário de incertezas globais e dificuldades fiscais internas no Brasil.
Entre os principais fatores que impulsionaram a alta estão as expectativas de manutenção de juros elevados nos Estados Unidos e a fuga de capital de mercados emergentes. No Brasil, a percepção de risco fiscal, agravada pela ausência de avanços concretos nas medidas governamentais, ampliou a pressão sobre o real.
No mercado interno, a valorização do dólar beneficiou alguns setores exportadores, como o agronegócio, que viu os preços da soja sustentados pela alta cambial. No entanto, o impacto para setores que dependem de insumos importados foi negativo, com aumento nos custos e maior pressão sobre a inflação.
O Ibovespa fechou o pregão com queda de -1,49%, encerrando aos 125.945,67 pontos. A baixa foi impulsionada pela combinação de fatores externos e internos, incluindo o impacto da alta do dólar e a realização de lucros após dias de alta.
Entre os principais setores impactados, destaque para empresas do setor de petróleo, mineração e financeiro. A aversão ao risco foi exacerbada por preocupações com a desaceleração econômica global e o impacto das políticas fiscais locais.
A alta do dólar trouxe suporte ao setor de commodities, especialmente o agronegócio. Os preços da soja, uma das principais exportações brasileiras, mantiveram–se firmes, beneficiando produtores locais, enquanto o mercado global enfrentou estabilidade em Chicago.
Por outro lado, a elevação do dólar aumenta os custos de importação, afetando diretamente o setor industrial e pressionando a inflação. Esse efeito é preocupante, pois pode limitar o espaço para ajustes econômicos no curto prazo.
O mercado segue atento aos desdobramentos fiscais no Brasil e às decisões de política monetária no exterior. A percepção de risco continuará influenciando a volatilidade cambial e a performance da bolsa brasileira.
Apesar do cenário adverso, analistas destacam que uma possível estabilização do dólar e avanços no ajuste fiscal podem trazer alívio para os mercados nas próximas semanas. A atenção dos investidores se volta agora para os desdobramentos internos e os próximos dados econômicos globais.
O pregão de hoje foi marcado por quedas expressivas entre as principais empresas listadas no Ibovespa. A retração foi impulsionada pelo cenário de aversão ao risco, alta do dólar e incertezas globais. Confira os destaques:
B3SA3
Ações
B3SA3 –
B3 ON NM
Valor Atual: R$ 10,39 – Variação: +0,19%
Negociações: 9703100 – Volume: R$ 100,82M
Valor de Mercado: R$ 54,32B
Subsetor: Serviços Financeiros Diversos
(1,53%): A operadora da bolsa brasileira fechou cotada a R$ 9,93, registrando uma leve alta de +1,53%, com movimentação superior a R$ 1,27 bilhão e 128,2 milhões de negociações. A recomendação positiva do Goldman Sachs, citando forte potencial de dividendos, impulsionou a ação, apesar do dia negativo no mercado geral.
PETR4
Ações
PETR4 –
PETROBRAS PN N2
Valor Atual: R$ 37,36 – Variação: +0,16%
Negociações: 9195400 – Volume: R$ 343,54M
Valor de Mercado: R$ 513,15B
Subsetor: Petróleo. Gás e Biocombustíveis
(-1,54%): A Petrobras foi impactada pela queda nos preços do petróleo e pelo ambiente de maior aversão ao risco. As ações fecharam em R$ 39,03, com uma queda de -1,54% e movimentação próxima de R$ 1,21 bilhão em 31 milhões de negociações. Mesmo com a pressão externa, a estatal segue como uma das principais recomendações de analistas para dezembro, devido ao potencial de dividendos expressivos.
VALE3
Ações
VALE3 –
VALE ON NM
Valor Atual: R$ 53,50 – Variação: -0,96%
Negociações: 10201100 – Volume: R$ 545,76M
Valor de Mercado: R$ 230,71B
Subsetor: Mineração
(-1,71%): A mineradora Vale registrou queda de -1,71%, fechando cotada a R$ 56,81, com movimentação de mais de R$ 1,01 bilhão em cerca de 17,8 milhões de negociações. A empresa enfrenta temores relacionados à demanda global por minério de ferro, apesar de ter apresentado projeções otimistas para aumento de produção durante seu Investor Day.
BBAS3
Ações
BBAS3 –
BRASIL ON NM
Valor Atual: R$ 25,83 – Variação: +0,66%
Negociações: 4711400 – Volume: R$ 121,70M
Valor de Mercado: R$ 146,74B
Subsetor: Intermediários Financeiros
(-2,94%): As ações do Banco do Brasil encerraram o dia em queda de -2,94%, cotadas a R$ 24,73, com movimentação de R$ 832 milhões em mais de 33,6 milhões de negociações. Analistas destacam que o retorno sobre o patrimônio líquido (ROE) abaixo de 20% está gerando cautela no mercado, mesmo com a atratividade dos dividendos.
Ticker/Variação | Empresa | Tipo | SubSetor | Volume (R$) | Nº Negociações | Valor R$ |
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“O valor de Volume é um valor estimado da multiplicação de Negociações x Fechamento do dia” – “Esta lista não é uma recomendação de investimento”
Ticker | Empresa | Fechamento | Variação | Volume (R$) | Tipo |
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Ticker | Empresa | Fechamento | Variação | Volume (R$) | Tipo |
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“O valor de Volume é um valor estimado da multiplicação de Negociações x Fechamento do dia” – “Esta lista não é uma recomendação de investimento”
Os mercados americanos fecharam o dia com movimentos mistos nesta sexta-feira, refletindo a reação dos investidores aos dados do payroll e indicadores de inflação, além de uma contínua avaliação sobre a política monetária do Federal Reserve (Fed).
1️⃣ Dados de emprego e inflação:
Os números do payroll nos Estados Unidos mostraram uma desaceleração no crescimento do emprego, sinalizando que o mercado de trabalho pode estar se ajustando após meses de força. Isso reforça a tese de que o Fed pode evitar aumentos adicionais nas taxas de juros.
A inflação também segue no radar dos investidores, com os dados mais recentes indicando um leve arrefecimento, o que contribuiu para o otimismo em setores mais sensíveis a juros, como tecnologia.
2️⃣ Movimento de realização de lucros:
No Dow Jones, houve pressão vendedora em ações industriais e financeiras, já que os investidores aproveitaram para realizar lucros após os ganhos acumulados em semanas anteriores. Esse movimento natural no mercado contribuiu para a leve queda do índice.
3️⃣ Tecnologia em alta:
O Nasdaq foi impulsionado por fortes ganhos em empresas de tecnologia, que continuam a atrair investidores devido às expectativas de crescimento sólido, especialmente em setores como inteligência artificial e serviços digitais.
Os mercados americanos seguem resilientes, mas com sinais de atenção redobrada sobre os próximos passos do Federal Reserve. A desaceleração econômica controlada e a moderação na inflação oferecem suporte para uma política monetária menos agressiva, o que tende a beneficiar os mercados acionários no curto prazo.
Enquanto isso, as tensões geopolíticas e incertezas sobre o crescimento global permanecem como fatores que podem aumentar a volatilidade nos próximos pregões. Investidores continuarão atentos aos dados econômicos, que serão fundamentais para calibrar as expectativas sobre o desempenho futuro das bolsas.
Em resumo, o dia foi marcado por um equilíbrio entre otimismo seletivo e ajustes de posições, com destaque para o Nasdaq, que segue testando novas máximas e liderando os ganhos no mercado americano.
Este relatório financeiro traz um panorama completo sobre o valor de mercado das empresas, negociações e variação de cada ação no mês de novembro/2024. Com ele, é possível visualizar o volume negociado, variações de preço e a evolução percentual do valor de mercado de forma dinâmica e interativa.
A ferramenta permite filtrar por subsetores e tipos de empresa, exibindo resumos como volume em reais, número de tickers únicos e total de registros. O gráfico se adapta aos filtros, oferecendo uma visão precisa dos dados relevantes, enquanto as tabelas apresentam informações detalhadas sobre variações de ações e valor de mercado.
Ticker | Empresa | Tipo | SubSetor | Var. Ação | Volume R$ | Negociações | Vl. Merc. Início | Variação | Vl. Merc. Fim |
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