Divulgado hoje pelo Banco Central, uma nova estimativa para a inflação de 2024, que agora é projetada em 4,62%. Essa previsão ultrapassa a meta estipulada para o ano, que era de 3,25% com um intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual, revelando o desafio fiscal e econômico que o Brasil enfrentará no próximo ano.
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) é o principal medidor da inflação no Brasil, e a projeção elevada preocupa investidores e o mercado, especialmente porque reflete um possível descontrole em áreas-chave como alimentos, combustíveis e energia elétrica. A elevação na estimativa também pode influenciar a política monetária, com possibilidades de manutenção de taxas de juros mais altas por um período prolongado.
Ibovespa fecha em leve alta com 0,03%
Após um dia de oscilações, o Ibovespa conseguiu encerrar a sessão com uma leve alta de 0,03%, fechando aos 127.873 pontos. Apesar do desempenho discreto, o índice se mostrou resiliente, superando a pressão de quedas significativas em ações de peso, como a Vale (VALE3).
O mercado foi influenciado por fatores internos, como a nova projeção de inflação, e externos, como as incertezas sobre cortes de gastos nos Estados Unidos e a política monetária global. O volume financeiro do dia foi expressivo, totalizando R$ 21,8 bilhões, o que demonstra a volatilidade e o interesse dos investidores no momento atual.
Vale (VALE3): A mineradora teve uma queda de 3,27%, fechando a R$ 58,65 com um volume de R$ 1,44 bilhão. A Vale foi impactada pela frustração com a demanda chinesa por minério de ferro e pela queda nos preços globais das commodities.
B3 (B3SA3): A bolsa brasileira registrou uma queda de 1,45%, fechando a R$ 10,16. Com um volume de R$ 671,51 milhões, a B3 reflete a cautela dos investidores em um cenário de incerteza econômica.
BOVA11: O fundo de índice, que acompanha o Ibovespa, caiu 0,12%, refletindo a volatilidade geral do mercado.
Localiza (RENT3): Com uma alta de 4,08%, a ação da Localiza se destacou, encerrando o dia cotada a R$ 42,57. A empresa foi impulsionada por expectativas de recuperação do setor de locação de veículos.
Embraer (EMBR3): A fabricante de aeronaves subiu 3,46%, fechando a R$ 55,65 com um volume de R$ 521,33 milhões. O mercado reagiu positivamente ao sólido balanço do terceiro trimestre, que mostrou um aumento significativo nas receitas e nas perspectivas de expansão.
Petrobras (PETR4): A estatal fechou em leve alta de 0,19%, cotada a R$ 36,25, com um volume de R$ 776,24 milhões. A expectativa de dividendos robustos mantém a Petrobras como uma das ações preferidas dos investidores.
Ticker/Variação | Empresa | Tipo | SubSetor | Volume (R$) | Nº Negociações | Valor R$ |
---|
“O valor de Volume é um valor estimado da multiplicação de Negociações x Fechamento do dia” – “Esta lista não é uma recomendação de investimento”
O dólar comercial fechou em alta de 0,52%, cotado a R$ 5,76, refletindo as preocupações globais sobre o corte de gastos nos Estados Unidos e as incertezas políticas no Brasil. O aumento na projeção de inflação também contribuiu para a valorização da moeda americana, com investidores buscando proteção em ativos considerados mais seguros.
No mercado de turismo, o dólar chegou próximo a R$ 6,00, reforçando os desafios para quem depende da moeda estrangeira para viagens ou importações.
Nos Estados Unidos, os índices de ações continuaram sua trajetória de alta, com recordes históricos registrados no Dow Jones, S&P 500 e Nasdaq. A alta foi impulsionada por ações ligadas ao setor de tecnologia e ao otimismo gerado pela possibilidade de políticas econômicas expansionistas sob a gestão de Donald Trump.
O dia foi marcado pela divulgação da estimativa de inflação de 4,62% para 2024, acima da meta estipulada, o que trouxe preocupação para o mercado brasileiro. Apesar disso, o Ibovespa conseguiu fechar em leve alta de 0,03%, com ações como Localiza e Embraer liderando os ganhos. Por outro lado, empresas como Vale e B3 registraram quedas expressivas, refletindo a volatilidade do mercado.
O dólar fechou em alta de R$ 5,76, enquanto no mercado externo, as bolsas americanas renovaram recordes históricos, impulsionadas por expectativas otimistas sobre a política econômica global. O cenário segue desafiador, mas com oportunidades pontuais para investidores atentos às tendências do mercado interno e externo.
Atenção: Investimentos estão sujeitos a riscos e podem resultar em perdas financeiras. É essencial que você compreenda os riscos envolvidos e avalie se o investimento é adequado ao seu perfil de investidor. Não existem garantias de retorno, e o desempenho passado não assegura resultados futuros.
O RadarBolsa preza pela qualidade e precisão das informações, atestando a veracidade do conteúdo produzido por sua equipe. No entanto, este material não constitui análise ou recomendação de compra ou venda de ativos. As informações aqui apresentadas têm caráter exclusivamente informativo, e o RadarBolsa não se responsabiliza por perdas, danos (diretos, indiretos e incidentais), custos ou lucros cessantes decorrentes de decisões tomadas com base neste conteúdo.
Este site usa cookies para garantir que você obtenha a melhor experiência.
Nosso site utiliza cookies para otimizar a experiência do usuário e personalizar conteúdos e anúncios de acordo com suas preferências. Ao clicar em "Aceitar todos", você consente com o armazenamento de cookies essenciais, de desempenho e de publicidade, como os cookies do Google AdSense, que nos ajudam a exibir anúncios relevantes para você.
Você pode gerenciar suas preferências de cookies acessando as configurações do seu navegador.
Para mais informações, acesse nossa Política de Privacidade e Transparência.