O governo federal revisou as projeções para o salário mínimo de 2025, que agora poderá atingir R$ 1.524, acima do previsto anteriormente (R$ 1.521). O reajuste reflete o impacto da inflação acumulada no período e segue a regra de aumento que considera a variação do INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor) e o crescimento econômico.
A revisão do valor, no entanto, gera discussões sobre seu impacto. Enquanto especialistas avaliam que o reajuste busca compensar perdas no poder de compra, há críticas em relação à capacidade do valor de atender às necessidades básicas da população. Além disso, o aumento eleva custos para empresas e o orçamento público, uma vez que vários benefícios previdenciários e assistenciais são atrelados ao salário mínimo.
A discussão sobre o impacto real do novo piso salarial permanece em aberto, com divergências entre economistas, empresários e sindicatos.
O Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores brasileira, fechou a terça-feira em queda de -0,14%, aos 127.698 pontos. A baixa reflete o aumento da aversão ao risco no cenário internacional, influenciado por expectativas de juros altos nos Estados Unidos e pela desaceleração econômica global. Internamente, a bolsa também foi afetada por uma realização de lucros após altas recentes.
Entre os setores mais impactados, ações de mineração e petróleo contribuíram para a queda, enquanto empresas ligadas a aluguel de veículos e saneamento obtiveram resultados positivos, impulsionadas por balanços corporativos sólidos.
Os destaques de volume negociado na B3 incluíram as seguintes empresas:
Empresas com maiores altas no pregão
As maiores valorizações no pregão foram lideradas por empresas que apresentaram resultados positivos ou superaram expectativas do mercado. Confira os destaques:
Ticker/Variação | Empresa | Tipo | SubSetor | Volume (R$) | Nº Negociações | Valor R$ |
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“O valor de Volume é um valor estimado da multiplicação de Negociações x Fechamento do dia” – “Esta lista não é uma recomendação de investimento”
O dólar comercial subiu novamente e encerrou o dia cotado a R$ 5,75, acompanhando a valorização global da moeda americana. Esse movimento reflete a busca por segurança dos investidores diante de incertezas econômicas, como possíveis novos aumentos nas taxas de juros nos Estados Unidos e temores de desaceleração global.
No mercado interno, o dólar mais alto gera preocupações sobre o impacto nos custos de importação e na inflação, ao mesmo tempo em que beneficia exportadores, que recebem em moeda estrangeira.
No mercado externo, os principais índices de ações nos Estados Unidos fecharam em baixa. O Dow Jones recuou -0,86%, pressionado por resultados corporativos abaixo do esperado e preocupações com uma política monetária mais restritiva por parte do Federal Reserve. O S&P 500 e o Nasdaq também registraram quedas.
Esse cenário global afeta diretamente mercados emergentes como o Brasil, que sofrem com a fuga de capital estrangeiro em direção a ativos mais seguros, como os títulos do Tesouro dos EUA.
O reajuste do salário mínimo e a volatilidade do mercado financeiro apontam para um cenário econômico complexo nos próximos anos. O impacto de um piso salarial mais alto, embora significativo para parte da população, também levanta preocupações sobre seu efeito na competitividade das empresas e nas contas públicas.
No mercado financeiro, a influência do cenário internacional continuará determinante, especialmente em um ambiente de juros elevados e instabilidade global. Investidores devem manter a cautela, acompanhando a evolução das políticas econômicas internas e externas.
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